Vendas do varejo subiram 0,9% em outubro

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Comercio varejista (Foto: divulgação)
Comercio varejista (Foto: divulgação)

O volume de vendas do comércio varejista no país teve alta de 0,9% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a sexta alta consecutiva do setor, que apresenta resultados positivos desde maio deste ano. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo também teve altas de 1,4% na média móvel trimestral, de 8,3% na comparação com outubro de 2019, de 0,9% no acumulado do ano e de 1,3% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de setembro para outubro, sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (6,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (6,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%), combustíveis e lubrificantes (1,1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).

A exceção ficou por conta do segmento de móveis e eletrodomésticos, que recuou 1,1% de setembro para outubro.

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No varejo ampliado, que inclui também a análise dos setores de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, a alta do volume de vendas chegou a 2,1%, devido aos crescimentos de 4,8% dos veículos e peças e de 0,2% dos materiais de construção.

O varejo ampliado cresceu 6% na comparação com outubro, mas recuou 2,6% no acumulado do ano e 1,4% no acumulado de 12 meses.

Em relação à receita nominal, o comércio varejista cresceu 2% na comparação com setembro deste ano, 15,9% em relação a outubro de 2019, 4,9% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses.

Já o varejo ampliado teve, em sua receita nominal, altas de 3,1% na comparação com o setembro, 13,4% em relação a outubro do ano passado, 1,3% no acumulado do ano e 2,2% no acumulado de 12 meses.

 

Já pesquisa realizada em parceria com a Offer Wise aponta que o ato de se auto presentear teve uma queda de 19 pontos percentuais em comparação com o ano passado. 72 milhões de pessoas devem ir às compras neste ano com este objetivo.

A pandemia da Covid-19 alterou a forma como as pessoas irão comemorar o Natal. A crise econômica e a insegurança a respeito dos próximos meses deixaram os brasileiros mais cautelosos em relação às compras de final de ano. Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, nas 27 capitais brasileiras, aponta que 46% consumidores devem se auto presentear na data – uma queda de 19 pontos percentuais em relação a 2019. A expectativa é de que 72 milhões de pessoas comprem algum presente para si mesmas neste fim de ano, o que promete injetar cerca de R$ 25 bilhões na economia.

O ato de se autopresentear é comum no final do ano, tanto pelo aspecto emocional em suprir uma necessidade, quanto à reconfortante ideia do “eu mereço”. De acordo com o levantamento, entre os que estão dispostos a comprar presentes para si mesmos, 44% afirmam que o fazem por precisar de algum produto e, por essa razão, aproveitam esta época. Outros 39% justificam ser uma recompensa por terem trabalhado muito em 2020, enquanto 15% admitem que o Natal é somente um pretexto para comprar.

O gasto médio do presente será de R$ 163, sendo que 41% têm intenção gastar até R$ 150 com cada item. Em média, a pesquisa mostra que os consumidores planejam comprar dois presentes para si próprios. Os itens mais desejados são roupas (54%), calçados (34%), perfumes e cosméticos (24%), acessórios (19%), Smartphone (15%) e livros (12%).

A pesquisa também mostra que os filhos seguem tendo grande influência na escolha dos presentes que vão ganhar. Se por um lado, o estudo revela que 42% dos consumidores com filhos dizem comprar sozinhos os presentes das crianças, outros 52% admitem que os filhos são os verdadeiros influenciadores na hora da escolha: 39% permitem que os filhos tenham a palavra final sobre o presente, enquanto 13% escolhem conjuntamente com os pais. Outro dado significativo refere-se ao peso do presente dos filhos no orçamento doméstico. Quase 18% dos entrevistados admitem que vão deixar de pagar alguma conta para atender às vontades de seus filhos, um aumento de 7 pontos percentuais em relação ao ano passado, sendo que a maioria (12%) ainda não sabe qual conta deixará de pagar, enquanto 4% afirmam que deixarão de pagar o cartão de crédito e 3% os impostos de início de ano.

 

Com informações da Agência Brasil

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