Bottom line – As vendas no varejo (PMC) surpreenderam positivamente tanto as expectativas da casa (+6%) como do mercado (5,1%), registrando avanço de 8% no conceito restrito e 12,6% no conceito ampliado.
O dado reforça o avanço da atividade em um ritmo maior do que o antecipado na sequência da reabertura da economia. Para frente, esperamos manutenção da recuperação do setor varejista, ainda que em ritmo menor do que no registrado nos dois últimos meses.
Comentário – As vendas no varejo (PMC) surpreenderam positivamente tanto as expectativas da casa (+6%) como do mercado (5,1%), registrando avanço de 8% no conceito restrito e 12,6% no conceito ampliado.
Note-se revisões das leituras anteriores para avanço de 14,4% no conceito restrito (anterior: 13,9%) e 19,2% no conceito ampliado (anterior: 19,6%).
Por dentro do índice, nota-se a contínua normalização de setores deprimidos por conta do isolamento social. Assim, vemos avanço pelo segundo mês consecutivo em vestuário (+53,165% MoM) e móveis/eletrodomésticos (+31,026% MoM), além de avanço significativos em setores como livros/papelaria, materiais de escritório e artigos de uso doméstico.
Por outro lado, vendas de híper e supermercados arrefeceram do avanço observado no mês passado para 0,727% MoM, enquanto artigos farmacêuticos caíram -2,707% no mês.
Em suma, o dado reforça o avanço da atividade em um ritmo maior do que o antecipado na sequência da reabertura da economia. Em termos de índice, observamos uma retomada para valores próximos ao que prevalecia antes da crise, o que enseja animação em relação a recuperação da atividade no final do segundo trimestre.
Para frente, esperamos manutenção da recuperação do setor varejista, ainda que em ritmo menor do que no registrado nos dois últimos meses.
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Felipe Sichel
Estrategista-chefe do Banco Digital Modalmais
Fonte: www.modalmais.com.br