Viagem na rede

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O carioca à procura de lazer utiliza a Internet para comprar passagens aéreas (40%), reservar hotéis (25%), alugar automóveis (20%) e adquirir pacotes turísticos (15%), revela pesquisa feita pela Planet Work, com o apoio da Fundação Cesgranrio e da Secretaria Especial de Turismo do Rio. Quatro em cada dez turistas recorreram à rede duas a três vezes no último ano para compras; 35%, apenas uma vez. Setenta porcento preferiram pagar com cartão de crédito e igual percentual optou pelo parcelamento. O valor médio das compras ficou entre R$ 500 e R$ 1,2 mil. Foram entrevistadas 400 pessoas.

Exagero
Plagiando o escritor estadunidense Mark Twain, que classificou de extremamente exageradas as notícias sobre a sua morte, assim também o é a tentativa de setores da imprensa portuguesa de atribuir à imigração brasileira o aumento da criminalidade naquele país. Segundo levantamento das autoridades locais, existem 77 mil brasileiros que imigraram legalmente e 30 mil ilegais. Além disso, nas prisões portuguesas, há apenas 246 brasileiros cumprindo pena. Ou seja, cerca de 0,003% dos que lá se encontram legalmente. Sem chauvinismos tolos, os números sequer são comparáveis com o de imigrantes lusitanos degradados que chegaram pelas bandas cá lá se vão 500 anos.

Preconceitos
Em tempo: boa parte dos imigrantes lusitanos daquela época que aqui aportaram nos primeiros anos de colonização que era considerada criminosa, na verdade, havia sido condenada por crimes morais, que seguiam os padrões da Igreja da época, como acusados de adultério. Ou seja, 500 anos depois, os preconceitos só tiveram a mão invertida no Atlântico.

Esfregando as mãos
As importações do Brasil de produtos e serviços de Israel cresceram 118%, entre janeiro e setembro, em relação ao mesmo período de 2008. As compras brasileiras daquele país somaram US$ 1 bilhão no período, 56% do total exportado por Israel para a América Latina. Entre janeiro e setembro, as exportações israelenses para a América Latina cresceram bem menos: 35%.

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Virar gente grande
Ainda que beneficiada pela implosão do populismo cambial versão 2.0, o comércio exterior brasileiro tem a oportunidade de aproveitar a crise global para uma reconfiguração estratégica. Com o preço das commodities derretendo, o país tem a enésima chance para enterrar a falida política de vender ao exterior matérias-primas para comprar bens de maior valor agregado.
Como acontece desde os conhecidos ciclos da borracha, do café etc., tal opção, após o estouro da bolha formada a partir de cotações nos mercados internacionais, conduz o Brasil a recorrentes crises no balanço de pagamento, com todas suas consequências econômicas, políticas e sociais. O fim de mais um ciclo de commodities, agrícolas e metálicas, é a oportunidade de passar a disputar mercados mais dinâmicos do comércio internacional, como o industrial e de serviços.

Escolhas
A opção sobre que fatia das exportações um país disputa equivale à diferença entre ser uma nação desenvolvida ou uma colônia periférica. Nas duas últimas décadas, a ação do governo tupiniquim tem se concentrado em abrir mercados para o agronegócio, que representa apenas 9% do comércio exterior mundial e do qual Brasil já detém 4%. Nesse setor, as commodities em geral representam 15% do comércio, mercado no qual o Brasil responde por 6% do total. Já os bens industrializados são 40% do fluxo mundial e a participação do Brasil é nesse segmento é pífia.
Além disso, as exportações mundiais do setor de serviços somam US$ 4 trilhões e o Brasil participa apenas com 0,4% desse total.

Grátis
Professores dos cursos de férias da Universidade Estácio de Sá farão atendimentos gratuitos nesta sexta-feira, na Rodoviária Novo Rio. Das 10h às 18h, serão oferecidas aferição de pressão arterial e orientação jurídica nas áreas civil e trabalhista.

Lex Luthor
Pelo andar das nomeações, Super-Obama parece a caminho de tentar repetir a década de 70 do século passado. Mas sempre terá que enfrentar um teste: o da realidade.

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