Viagens corporativas faturaram R$ 1,187 bi em maio e crescem em relação a 2024

Aumento das passagens contribuiu para redução de viagens aéreas; já turismo de bem-estar deve movimentar mais de US$ 1 tri até o fim de 2025

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Passageiros em aeroporto (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Passageiros em aeroporto (Foto: Fernando Frazão/ABr)

O faturamento do setor de viagens corporativas alcançou R$ 1,187 bilhão em maio último, um pequeno crescimento, de 1,24% em relação ao mesmo mês do ano passado, com R$ 1,172 bilhão. Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que analisa 11 setores do mercado mensalmente.

“Maio manteve a nossa série de desempenho positivo que tivemos ao longo deste ano. Acreditamos que fecharemos 2025 faturando R$ 14 bilhões”, prevê Douglas Fernandes e Camargo, diretor-executivo da Abracorp.

No segundo semestre deste ano, a Abracorp prevê um faturamento de R$ 9 bilhões, um forte crescimento em comparação a julho a dezembro de 2024, com R$ 6,722 bilhões.

Em maio, cinco dos 11 setores pesquisados tiveram faturamento acima de igual mês de 2024. Destaque para rodoviário e hotéis, que cresceram 18% e 4%, respectivamente. Em compensação, serviços aéreos, responsáveis por 56% do faturamento do setor, apresentaram pequena queda de 1,88%, em função principalmente dos altos preços das passagens aéreas. De janeiro a maio, as tarifas áreas subiram em média, 5,9%.

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No setor rodoviário, que fechou no mês com faturamento de R$ 5,1 milhões, o aumento das passagens, também nos cinco primeiros meses do ano, foi de 5,8%; em hotéis, de 8%.

O ponto fora dessa tendência foi Locação de Veículos, cuja tarifa média caiu 44,3%. A média dos cinco primeiros meses deste ano foi R$ 81,31 em locação de veículos, enquanto no mesmo período do ano passado foi R$ 146.

No estudo há uma análise de antecedência de reservas de passagens aéreas. Esse acompanhamento é importante, pois representa melhor gestão nos gostos desse item da viagem corporativa. No mês de maio, quase 50% das viagens nacionais foram marcadas com 16 dias de antecedência ou mais. Somente 6% marcaram suas viagens com um dia de antecedência.

Já o chamado turismo de bem-estar deve movimentar US$ 1,3 trilhão até o final de 2025, crescendo quase o dobro do ritmo do turismo tradicional, segundo o Global Wellness Institute (GWI).

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