A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais não foi isolada, mas acompanhada de uma ampla conquista republicana nas duas Casas do Congresso: a Câmara dos Deputados e o Senado. Esse domínio republicano, conhecida como “onda vermelha”, traz implicações significativas para a economia global.
Nos primeiros discursos pós-eleição, Trump já sinalizou algumas das políticas que pretende implementar, como a imposição de novas tarifas comerciais, a redução de impostos para empresas e o endurecimento das regras de imigração, incluindo o possível fechamento das fronteiras. Essas medidas são vistas como inflacionárias e potencialmente prejudiciais para a economia de outros países, especialmente para os mercados emergentes, como Brasil e México, que dependem fortemente do comércio global. Para os EUA, no curto prazo será bom, mas no longo prazo pode ser ruim por conta da inflação.
A reação dos mercados foi imediata: o dólar americano se fortaleceu em relação a todas as divisas, enquanto outras moedas começaram a perder valor. O real brasileiro sofreu uma desvalorização de 1,30%, e o peso mexicano, o mais afetado devido à forte dependência comercial com os EUA, teve uma queda de 2,5%. O impacto também se estendeu a moedas não emergentes, como o euro, com desvalorização de 2,20%, o iene japonês (1,83%) e a libra esterlina (1,5%).
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João Manuel Campanelli Freitas
Vice-presidente-executivo do Grupo Travelex Confidence
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