Vivo

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VIVO4
Preço – (5/8/2008) R$ 9,06
Máxima (52 sem.) R$ 13,21
Mínima (52 sem.) R$ 7,10
Preço alvo R$ 12,90
Potencial de valorização 42,38%
Recomendação Compra
Oscilação
No mês 0,44%
Ano -3,79%
Em 12 meses 13,88%

A Vivo continua expandindo sua cobertura para atender ao aumento do parque e para levar a mais localidades a sua rede GSM. A base de clientes ao final do segundo trimestre de 2008 foi de 40,4 milhões, dos quais 22,5 milhões na tecnologia GSM/EDGE. O crescimento em relação ao segundo trimestre de 2007 foi de 19,7%, e, quando comparado ao primeiro trimestre de 2008, de 5,5%.
A liderança em qualidade e atratividade dos planos e aparelhos contribuiu para esse crescimento, mantendo a Vivo na liderança absoluta, com uma fatia de mercado de 30,4% no final do trimestre. A Vivo, sem a Telemig, atingiu 36,173 milhões de clientes neste trimestre, um crescimento de 5,4% em relação ao trimestre anterior.
A receita líquida total cresceu 12,9% em relação ao segundo trimestre de 2007, impulsionada pela evolução de 14,4% na receita de serviços, que apresenta avanço em todas as rubricas.
Em relação ao primeiro trimestre de 2008, a receita líquida total aumentou 3%, principalmente pela evolução na receita de venda de aparelhos decorrente da maior atividade comercial, além da alta de 1,3% na receita de serviços pelo incremento de outras receitas, comportamento similar ao ano anterior.
O Ebitda no segundo trimestre de 2008 foi de R$ 879,3 milhões, um aumento de 16% em relação ao segundo trimestre de 2007, resultando em uma Margem Ebitda de 23,2%.
Comparando a despesa financeira do segundo trimestre de 2008 com mesmo período de 2007, houve uma redução R$ 15,9 milhões. Essa menor despesa financeira líquida ocorreu, principalmente, devido à taxa de juros efetiva no período (2,70% no segundo trimestre de 2008 e 2,89% no segundo trimestre de 2007), além do fim da cobrança da CPMF.
No final de junho de 2008, a dívida com empréstimos e financiamentos da Vivo somava R$ 5,765 bilhões, 31,4% denominada em moeda estrangeira. A companhia contrata operações (de hedge) para proteger 100% de sua dívida financeira contra a volatilidade do câmbio.
Esse endividamento foi compensado pelos recursos disponíveis em caixa e aplicações financeiras de R$ 2,594 bilhões, resultando finalmente numa dívida líquida de R$ 3,57 bilhões.
O resultado do trimestre apresentou um prejuízo líquido de R$ 59,5 milhões. O lucro operacional evoluiu 36,4% quando comparado com o segundo trimestre de 2007, registrando R$ 143,9 milhões no trimestre.
Alguns pontos positivos registrados pela Vivo no segundo trimestre 2008: a empresa registrou menor custo de aquisição na briga por cliente, refletindo a queda do subsídio por usuário, o menor custo do aparelho GSM e a apreciação cambial; o número de clientes pós-pagos cresceu 6% em relação ao primeiro trimestre de 2008 e 19,7% quando comparado com o segundo trimestre de 2007.
Também registramos a queda nas despesas administrativas, de 6,6% sobre o primeiro trimestre de 2008 e de 0,3% em relação ao segundo trimestre de 2007. Isso mostra um forte controle nas despesas, um melhora na fidelização dos clientes e diminuição da taxa de cancelamento.
O resultado da Vivo no terceiro trimestre de 2008 deverá ser melhor do que no trimestre anterior. O custo para a conquista de novos clientes deverá ser menor; por outro lado, um ponto negativo deverá ser o início da portabilidade numérica em algumas cidades, o que significa maiores gastos com retenção dos clientes. A nossa recomendação é de compra para carteiras de longo prazo, com um preço alvo de R$ 12,90.

Clodoir Vieira
CNPI – Economista da Corretora Souza Barros C. e T. S.A. e professor de Mercado de Capitais – FAB – Faculdades Integradas de Boituva.

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