Dados da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), apontaram que, entre as regiões da cidade do Rio de Janeiro, a Zona Norte registrou os valores médios mais baixos para gasolina (R$ 5,95) e etanol (R$ 4,47) nesta primeira quinzena de janeiro. Já para abastecer com ambos os tipos de diesel, a Zona Oeste se apresentou como o local mais barato: tanto o tipo comum quanto o S-10 foram comercializados, em média, a R$ 6,22 na região.
Com a exceção do diesel comum, todos os outros combustíveis registraram seus preços médios mais caros na Zona Sul da cidade nesta primeira quinzena do ano. A gasolina foi comercializada, em média, a R$ 6,23; o diesel S-10, a R$ 6,55; e o etanol a R$ 4,68. O Centro foi a região que registrou o maior preço médio da cidade para o diesel comum, de R$ 6,49
O IPTL apontou ainda que a variação no preço médio do litro do etanol entre as zonas da cidade foi de até R$ 0,21 na primeira quinzena do ano, se compararmos o preço médio mais alto, da Zona Sul, com o mais baixo, na Zona Norte. Para abastecer um tanque completo a diferença de preços médios entre as zonas pode chegar a R$ 11,55, considerando um tanque de 55 litros, que é a capacidade média de veículos de passeio no Brasil. No caso do da gasolina, essa variação é ainda maior, chegando a R$ 0,28, o que pode significar uma diferença de R$15,40 dependendo do zona escolhida para abastecer.
Ainda segundo o indicador, na primeira quinzena de janeiro, a gasolina apresentou alta de 0,16% em seu preço médio nacional na comparação com o mesmo período de dezembro. O litro do combustível foi vendido, em média, a R$ 6,30 nos postos de abastecimento de todo o Brasil. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,28, registrando alta de 0,47% em relação à primeira quinzena de dezembro.
“A gasolina, que já vinha sendo negociada por valores elevados no último trimestre de 2024, segue em alta no início de 2025. Esse movimento também é notado no etanol, com os preços médios de ambos os combustíveis sofrendo impactos de uma combinação de fatores de ordem econômica e estrutural. Entre as principais causas dessa trajetória estão as recentes altas do dólar, que encarecem a importação de combustíveis e insumos, além de custos logísticos, que variam conforme as distâncias percorridas e as condições de infraestrutura de cada região. Somados, todos esses fatores exercem pressão sobre os preços, consolidando a tendência de alta iniciada no fim do ano anterior”, comenta Douglas Pina, diretor geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Com a alta registrada neste início de janeiro, a gasolina e o etanol passaram a pesar ainda mais no bolso do motorista, principalmente na Região Norte, que teve os maiores preços entre regiões registrados no período, de R$ 6,81 (preço igual ao do mesmo período de dezembro) para a gasolina e de R$ 5 para o etanol (alta de 0,40% na mesma comparação). Já a região com os preços médios mais em conta para os dois combustíveis nesta primeira quinzena de janeiro foi o Sudeste, com médias de R$ 6,16 para a gasolina e R$ 4,21 para o etanol, mesmo após altas de 0,16% (gasolina) e 0,72% (etanol) na região.
A Região Sul apresentou estabilidade na comparação com a primeira quinzena de dezembro nos preços dos dois combustíveis, mantendo os valores médios de R$ 6,21 e R$ 4,48 nesta primeira quinzena de janeiro. Nenhuma região apresentou baixa nos preços na mesma comparação. O Centro-Oeste registrou as maiores altas para ambos os combustíveis: 1,20% para o etanol, chegando ao preço médio de R$ 4,23; e de 0,96% para a gasolina, que teve preço médio de R$ 6,34 na região.
Considerando as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu em Alagoas, de 0,61%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,53. Já a maior alta foi verificada no Distrito Federal, onde o combustível chegou a R$ 6,24 após aumento de 2,30%.
Já a gasolina com o preço médio mais em conta para o bolso do consumidor nesta primeira quinzena de janeiro foi a da Paraíba, de R$ 6,08, que manteve o mesmo valor do período equivalente de dezembro. A gasolina com o maior preço médio do país foi registrada no Acre, de R$ 7,44, após aumento de 0,81%.
O etanol teve a maior queda do país em seu preço médio, de 1,43%, no estado da Paraíba, chegando ao valor de R$ 4,15. Goiás apresentou a maior alta do Brasil para o etanol, de 3,37%, alcançando o preço médio de R$ 4,30. O etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço registrado na primeira quinzena de dezembro. São Paulo foi o estado com o etanol mais barato: R$ 4,07, mesmo após alta de 0,74%, de acordo com o IPTL.